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Leonardo Sakamoto

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Bolsonaro ostenta um histórico de falta de transparência quanto à sua saúde

Colunista do UOL

14/07/2021 09h33

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Após o presidente Jair Bolsonaro sentir dores abdominais na madrugada desta quarta (14), a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto divulgou nota informando que ele deu entrada no Hospital das Forças Armadas para a realização para identificar a causa dos soluços que vêm afligindo ele há dias. Ficará sob observação entre 24 e 48 horas. Estaria animado e a bem.

Desejo a ele saúde, mesmo que ele não tenha feito o mesmo aos brasileiros durante a pandemia de covid-19.

É necessário acompanhar de perto e exigir que o governo federal garanta todas as informações sobre o seu quadro clínico, pois, apesar da nota divulgada hoje, transparência nessa área não é o seu forte.

No ano ado, Bolsonaro travou uma disputa jurídica para não mostrar o resultado dos testes que realizou sobre covid-19. Alegando defesa de sua "intimidade, vida privada, honra e imagem", o presidente da República quis que a população acreditasse apenas em sua palavra quando dizia que não havia contraído até aquele momento o coronavírus. A beleza da democracia, contudo, é que nós temos o direito de saber e, ele, o dever de informar. Acabou sendo obrigado pela Justiça a revelar os testes.

Ser presidente da República diferencia o indivíduo dos demais cidadãos não apenas pelos poderes que o cargo lhe confere, mas - principalmente - pelos deveres que é obrigado a cumprir - entre eles, a transparência sobre seus atos e sobre sua condição de saúde, o que interfere em seu governo. Se ele quer a plena privacidade de volta, basta renunciar.

Transparência não é concessão que governantes fazem a cidadãos, mas uma obrigação. A condição de saúde de um presidente não é uma questão de foro íntimo, mas de interesse público, pois situações que os incapacitam permanente ou momentaneamente causam impactos na vida das pessoas.

Transparência aconteceu com o tratamento de doenças de outros políticos, como os cânceres dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

Infelizmente, Bolsonaro não adota essa prática, chegando a ir a hospitais sem colocar na agenda e sem explicar direito o que foi fazer lá, como aconteceu em 30 de janeiro de 2020. Naquele dia, ou algumas horas no Hospital das Forças Armadas e o governo apenas se pronunciou após cobrança da imprensa.

As consequências da abominável facada que ele levou, no dia 6 de setembro de 2018, deixaram sequelas que deverão que ser acompanhadas por um longo tempo, então é natural idas regulares ao hospital. E Bolsonaro não é uma pessoa jovem, então é natural que tenha mais questões de saúde a resolver.

Espera-se, contudo, que o governo aja de forma mais aberta, avisando com antecedência sobre exames de rotina, que devem estar na agenda presidencial. E, em casos de atendimento de emergência, o diagnóstico, os procedimentos adotados e o prognóstico precisam ser comunicados imediatamente, de preferência pelos médicos envolvidos. Ter que fazer jornalismo investigativo para descobrir o quadro real de um presidente é o fim da picada.

Vale lembrar que Bolsonaro está sob forte estresse. Além das pressões a que todos os chefes de governo no mundo estão submetidos durante a pandemia, por conta das crises sanitária, econômica e humanitária, há também as crises que o presidente cria para si mesmo ao transformar seu governo em plataforma pré-eleitoral a mais de um ano das eleições e atacar outras instituições. Isso gera uma reação da sociedade, que não aceita ver a democracia jogada no lixo, o que só aumenta a pressão contra ele.

O presidente da República espancou a Constituição Federal em praça pública durante os últimos dias, incentivando a intimidação do Senado pelas Forcas Armadas e ameaçando golpe eleitoral em 2022. Como recompensa, o "agressor" ganhou uma conversa de conciliação com o presidente do Supremo Tribunal Federal, cuja função principal deveria ser a defesa da "vítima" supracitada, e dos presidentes do Senado e da Câmara, que contam com mecanismos legais para impedir que o presidente continue erodindo as instituições, mas não os usam.

A reunião estava marcada para esta quarta, mas foi desmarcada devido ao estado de saúde de Bolsonaro. A tendência é que surja um "pacto de união nacional" que irá durar até o próximo ataque do presidente às instituições. Ameaça a República e ainda recebe um pirulito.