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Jamil Chade

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Covid-19 custou US$ 178 bi do crescimento do Brasil, diz ONU

                                 Extrema pobreza atinge 1,2 milhão de pernambucanos, maior nível em oito anos, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2020 divulgada pelo IBGE.                              -                                 FILIPE JORDãO/JC IMAGEM
Extrema pobreza atinge 1,2 milhão de pernambucanos, maior nível em oito anos, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 2020 divulgada pelo IBGE. Imagem: FILIPE JORDãO/JC IMAGEM

Colunista do UOL

18/03/2021 03h00

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Resumo da notícia

  • Cálculo da ONU indica que PIB brasileiro deixou de crescer em US$ 102 bi em 2020 e perderá mais US$ 75 bi em 2021 por conta da pandemia
  • Em 2021, taxa de expansão da economia nacional ficará abaixo da média mundial
  • Apesar da recuperação do PIB global, mundo estará US$ 10 trilhões abaixo do nível que atingiria se pandemia não tivesse ocorrido

A pandemia da covid-19 impediu o Brasil de registrar uma expansão de US$ 178 bilhões em seu PIB. Os cálculos estão sendo publicados pela ONU nesta quinta-feira, revelando ainda que a recuperação da economia nacional neste ano não acompanhará nem a média dos países emergentes e nem das economias desenvolvidas.

De acordo com o levantamento da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento, se o Brasil tivesse mantido em 2020 e 2021 a mesma tendência de expansão de seu PIB que a média registrada em 2017, 2018 e 2019, a economia nacional seria superior. Com a pandemia, o valor que o Brasil deixou de crescer foi de US$ 102 bilhões em 2020 e US$ 75,9 bilhões em 2021. No total, isso representará 9,8% do PIB, considerando o tamanho da economia em 2019.

Os dados ainda apontam que, apesar de um pacote de auxílio de proporções importantes, o Brasil terá em 2021 uma expansão do PIB de 3,1%, abaixo da média mundial de 4,7%.

Em 2020, o Brasil sofre uma contração de 4,1%, mais profunda que os 3,9% da economia mundial e duas vezes a contração de 2,1% entre os emergentes.

Ainda assim, a queda brasileira foi menor do que se esperava. Para a ONU, o Brasil fez parte das "surpresas positivas" por conta dos pacotes de ajuda que "atenuaram a recessão". Também contribuiu a alta nos preços das commodities.

Para 2021, porém, a tendência do governo de buscar uma saída para o auxílio emergencial pode levar o país a ver sua recuperação patinar.

Nos países ricos, a projeção é de uma expansão de 4% no ano, com a França chegando a 5,3% e 4,5% nos EUA. Já nos emergentes, as taxas são ainda mais acentuadas. A expansão chegará a 5,8% entre as economias em desenvolvimento, com 8% na China, 4% na Coreia, 4% na Turquia, 5% na Índia.

"O Brasil foi muito melhor do que esperávamos devido a um estímulo fiscal maciço e à acomodação monetária", diz a ONU.

"Este último ocorreu apesar do aumento da inflação no final de 2020, e as duas coisas reduziram temporariamente o custo financeiro do Tesouro brasileiro", indicou. "Como prova de que a política fiscal expansionista funciona, o déficit orçamentário e a dívida pública cresceram menos do que inicialmente esperado, deixando espaço para mais políticas de alívio ou reconstrução em 2021", apontam.

Mas a agência faz um alerta. "Até agora, as autoridades brasileiras não parecem dispostas a usar seu espaço fiscal, pregando, ao invés disso, um rápido retorno à austeridade", adverte. Por conta dessa reação, a ONU mantém sua previsão de um crescimento abaixo da média mundial para 2021.

Na região, Peru, Chile e Colômbia devem se recuperar mais rapidamente que o Brasil, Argentina e México em 2021, devido ao impacto dos altos preços das commodities. No caso do Chile, da vacinação mais rápida também terá um impacto positivo.

Perdas globais somam US$ 10 trilhões

Se o impacto no Brasil será profundo, a ONU indica que, mesmo com a recuperação da economia mundial de 4,7% em 2021, o planeta continuará US$ 10 trilhões abaixo dos níveis que estaria se o crescimento tivesse continuado a partir de 2019, sem a pandemia.

De acordo com a agência, parte da revisão para cima na recuperação global, ando de 4,3% para 4,7%, vem de uma alta nos Estados Unidos, onde o progresso na distribuição de vacinas e um novo estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão deverão impulsionar os gastos dos consumidores.

Mas o peso do golpe para a economia global está sendo sentido especialmente nos países em desenvolvimento com espaço fiscal limitado, apertando as restrições da balança de pagamentos e apoio internacional inadequado.

O relatório diz que os dogmas econômicos, a fraca cooperação multilateral e a relutância generalizada em enfrentar os problemas de desigualdade, endividamento e investimento insuficiente sugerem que, sem uma mudança de rumo, o mundo viverá uma recuperação desequilibrada e a insegurança se tornará o novo normal para muitos.

Descrevendo 2020 como um "annus horribilis", a ONU reconhece que as coisas poderiam ter sido piores.

Uma combinação de ações preventivas dos Banco Centrais para evitar um colapso financeiro, pacotes de alívio rápidos e consideráveis nos países avançados, um retorno nos fluxos de capital e nos preços das commodities e o desenvolvimento rápido e sem precedentes do desenvolvimento de vacinas ajudou a evitar um espiral deflacionário ainda mais duro.

Mas em países onde os níveis de pobreza já são altos e grande parte da força de trabalho está atuando em empregos informais, o impacto é devastador. O Banco Mundial estima que 250 milhões de pessoas a mais caíram para baixo da linha pobreza como resultado da pandemia.

Para a ONU, porém, apesar da escala da crise econômica e de saúde global, a cooperação internacional tem ficado muito aquém do que é necessário. As ações para perdoar dívidas ou distribuir vacinas não foram suficientes.

Da mesma forma, a recusa dos países avançados em apoiar uma renúncia sobre os aspectos comerciais dos direitos de propriedade intelectual na Organização Mundial do Comércio para ajudar a aumentar a disponibilidade de vacinas sinalizou uma prioridade de lucros sobre as pessoas na luta contra a pandemia.