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Chico Alves

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Agendas de Lula e Bolsonaro nos EUA refletem distância entre os dois

10.fev.23 - Presidente Lula (PT) com senador Bernie Sanders nos Estados Unidos - Divulgação/Ricardo Stuckert
10.fev.23 - Presidente Lula (PT) com senador Bernie Sanders nos Estados Unidos Imagem: Divulgação/Ricardo Stuckert

Colunista do UOL

10/02/2023 15h12

Nas muitas vezes em que viajou aos Estados Unidos para se encontrar com Donald Trump, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda e tratou de pautas muito parecidas. Na agenda, além de Trump, Bolsonaro se encontrava apenas com militares, empresários e brasileiros que residem nos Estados Unidos. Na pauta, o mandatário do Brasil invariavelmente incluía a bajulação ao presidente americano, sem qualquer contrapartida.

Uma rápida comparação entre os compromissos cumpridos por Bolsonaro nessas viagens de visita a Trump e a agenda que Lula tem hoje nos Estados Unidos ilustra bem a enorme vantagem que o petista leva no campo da diplomacia sobre o seu antecessor.

A posição humilhante de Bolsonaro gerou alguns momentos constrangedores. Como aquele que aconteceu em março de 2020, quando o The New York Times relatou que ele foi até o resort de Trump, em Mar-a-Lago, na Flórida, para fazer a declaração ridícula: "O Brasil o ama, os Estados Unidos o amam; ótimo trabalho".

No mesmo encontro, o presidente americano foi questionado se o bom relacionamento com o congênere brasileiro poderia resultar na retirada de tarifas que os Estados Unidos impam às exportações de aço e alumínio do Brasil. Trump tentou desconversar, mas acabou deixando claro que não teria nada a oferecer: "Eu não faço nenhuma promessa."

Ou seja, era um amor não correspondido.

Na verdade, Trump não só manteve as restrições aos produtos brasileiros, como conseguiu de Bolsonaro favorecimento ao etanol americano, que teve os impostos reduzidos.

A sequência de frustrações desse tipo é grande, como a promessa de apoio à candidatura do Brasil à OCDE, feita por Trump na visita de Bolsonaro, em março de 2019, que acabou descumprida sete meses depois. O mandatário americano enviou carta à entidade apoiando as candidaturas de Argentina e Romênia.

Com pouco mais de um mês no poder, Lula tem uma agenda bem agitada para quem vai ficar apenas 24h. Audiência com o Senador Bernie Sanders, conversa com deputados do Partido Democrata, encontro com representantes da Federação Americana de Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (um conglomerado sindical que representa 10 milhões de trabalhadores) e, por fim, Joe Biden.

Bem diferente da puxação de saco bolsonarista, o presidente brasileiro vai tratar do tema ambiental, mas com chances de atrair alguns milhões de dólares do governo americano para o Fundo Amazônia. Na discussão sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia já deixou claro que não vai sair do papel de neutralidade, como quer Biden. Além disso, Lula articula com o colega americano a formação de um bloco mundial de defesa da democracia, contra o avanço da extrema direita em vários países.

Não há nem sinal da submissão que nos últimos quatro anos o governo entregou aos Estados Unidos.

Quando Lula estiver de volta, após a visita ao presidente Joe Biden, o país já terá subido alguns degraus para retomar o lugar de destaque na diplomacia, de onde foi arrancado.

A imprensa internacional exalta a retomada do papel de destaque que o Brasil tem no mundo.

Nessas matérias, quem se der ao trabalho de procurar vai notar a falta de um termo que, de 2019 até o ano ado, foi muito utilizado, e agora desapareceu.

Tão cara ao bolsonarismo, a palavra "pária" parece ter sido aposentada.